
Lançado em 12 de maio de 2017, bloom marca um momento de expansão e amadurecimento na carreira de Machine Gun Kelly. Conhecido até então por sua energia crua e letras agressivas no rap, o artista surpreendeu ao entregar um álbum mais acessível, com forte presença melódica e influências do pop, rock e R&B, sem abandonar suas raízes líricas.
Com 13 faixas, bloom é um trabalho que combina emoção, diversidade sonora e um olhar mais introspectivo sobre as vivências de MGK. O disco foi impulsionado por hits como “Bad Things” (com Camila Cabello), que se tornou um sucesso global ao alcançar o Top 5 da Billboard Hot 100, além de faixas marcantes como “At My Best” (com Hailee Steinfeld), “Trap Paris” e “Go for Broke”.
O que mais chama atenção em bloom é a disposição de MGK em experimentar novas texturas sonoras e se abrir emocionalmente. Ele alterna entre rimas afiadas, refrões cantados e momentos de vulnerabilidade que revelam sua luta com fama, relacionamentos, saúde mental e o próprio crescimento pessoal.
A produção é variada e bem executada, transitando entre beats modernos, baladas suaves e até momentos com pegada quase rock, o que já dava pistas da direção que o artista seguiria nos anos seguintes. Essa versatilidade ajudou a ampliar seu alcance e conquistar novos públicos, posicionando bloom como um divisor de águas em sua discografia.
Mesmo sendo alvo de críticas mistas na época do lançamento, o álbum foi um sucesso comercial e consolidou MGK como um artista em constante evolução. bloom mostrou que ele não se limita a um único estilo e que está disposto a correr riscos em busca de autenticidade.
No fim das contas, bloom é um trabalho de transição, mas que cumpre seu papel com impacto. É um álbum que mistura vulnerabilidade com ambição e reforça Machine Gun Kelly como uma figura única dentro da música mainstream — alguém que desafia rótulos e se reinventa a cada projeto.